Alice no País do Esquecimento



É impressionante quando você se depara com um filme tão forte que o descrever, se torna algo difícil. Assim foi Para sempre Alice (Still Alice, no original) para mim. Uma nuvem embaralhada de sentimentos onde a soberba produção do filme e a estupenda interpretação de Julianne Moore trazem a mim uma felicidade absorta por presenciar essa película, assim como se mistura a tristeza causada pelo desenrolar do enredo. Para sempre Alice é uma daquelas produções que marcam. Não irei entrar em detalhes da trama pois acredito que todos devem se envolver com a triste história da Dra. Alice Howland. O pouco que falo é somente sobre minha admiração pela obra e algumas partes que realmente me tocaram. Em resumo, Alice é uma professora de linguística que se encontra diante de um terrível algoz, a Doença de Alzheimer (o que transforma a história numa ironia maldosa). Aos poucos vemos Alice vagar num mundo de esquecimento. Uma das partes mais inquietantes para mim do filme é quando Alice orienta a si mesma no futuro, guiando-a, para quando não conseguir lembrar de coisas importantes. Novamente, não entrarei em detalhes. Como dito, Julianne Moore interpreta Alice. Minha admiração por essa atriz vem de obras como As Horas, Ensaio Sobre a Cegueira, Minhas Mães e Meu Pai, Magnólia, Carrie, Hannibal, Psicose (de Gus Van Sant) e Boogie Nights. Uma atriz que consegue mostrar todo o grau de complexidade existente em seus personagens já vividos, como é bem retratado na interpretação de Alice (o qual lhe concedeu o Oscar de melhor atriz), onde o espectador consegue de forma palpável presenciar a evolução da personagem. A trama se desenvolve numa sutileza triste até culminar com um final belo. Bem, recomendo Para sempre Alice, um excelente, emocionante, sublime e triste filme, que espero de alguma forma, possa mexer com vocês também. Até mais.

                                                                                                                                                     Gangrel

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