Os 16 do Dia Mundial do Livro

Comemorado hoje, dia 23 de abril, o dia do livro (“podia ser feriado” – May) vem para nos lembrar dos grandes escritores da literatura que um dia já nos emocionaram, nos fizeram rir, nos deixaram apreensivos e envolvidos em suas grandes histórias. Inicialmente, essa data era comemorada em 05 de abril devido ao nascimento do responsável pela celebre frase “Senhor, uma andorinha só não faz verão”, o romancista Miguel de Cervantes, que também nos ensinou que “Não há livro tão ruim que não tenha algo de bom”.

Miguel, pai da obra que é regularmente considerada um dos melhores romances já escritos, Don Quixote, veio a ser enterrado dia 23 de abril de 1616. Assim essa data ficou diretamente ligada ao mundo da literatura devido a esta também marcar o nascimento e a morte de outros grandes poetas e escritores tais como Josep Pla, e William Shakespeare, dramaturgo inglês. Tais acontecimentos ocasionou em 1930 uma transladação na data, do dia 05 de abril para 23 de abril, a qual veio a ser oficializada em 1995, tornando 23 de abril o dia mundial do livro e do direito do autor. Como William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo, é inevitável falar um pouco sobre ele e suas celebres obras. Bem, primeiramente abrimos um breve paragrafo para a simples “coincidência” deste ter falecido exatamente dia 23 de abril de 1616 (“1616 tipo 16 16, eu nasci dia 16” – May). Até aí tudo bem, no entanto William Shakespeare nasceu dia 23 de abril de 1564 (século XVI). Isso mesmo, a data de falecimento é simplesmente, exatamente a mesma de seu nascimento. Não satisfeitos com tão poucos acasos, atentamos ao simples detalhe de que a soma dos algarismos do ano de seu nascimento 1564 é naturalmente nada mais nada menos que 16 (1 + 5 + 6 + 4 = 16) BIZARROOOOOO!!!!!!

Agora que já comentamos sobre esses meros detalhes banais, vamos falar sobre suas obras, em especial uma. Romeu e Julieta (Ohhh Romeu, Ohhhh Julietatatata).

Bem, Romeu e Julieta foi escrito entre 1591 e 1595 e é considerada sua mais popular tragédia. Narra a história de dois jovens que se amam e não podem ficar juntos pois suas famílias se odeiam e blá blá blá. Vamos para a parte interessante dessa obra. Ela simplesmente deu origem ao filme Romeu + Julieta

estrelado por ninguém menos que LÉO DICAPRIO

e Clare Danes (a agente da CIA Carrie Mathison de Homeland)

Uma excelente adaptação em minha opinião (Gangrel) pois traz o clássico de Shakespeare para o mundo contemporâneo, onde brigas de espadas são substituídas por pistolas, as famílias são donas de conglomerados empresariados que disputam poder em uma Verona fictícia chamada de Verona Beach.

A trama permanece a mesma onde a bela Julieta se apaixona pelo filho do inimigo de sua família e após declarações ferventes de amor casam-se e decidem fugir para viver seu amor. Porém, como numa tragédia, nada dá certo para o casal. O plano arquitetado pelo padre Laurence que colocaria Julieta em uma falsa morte não chega a Romeu que se encontra exilado por matar Tebaldo, primo de Julieta. Assim, desesperado, Romeu parte em direção ao mausoléu para dar adeus a sua amada em uma cena de perseguição policial digna de filmes de ação. Lá, Romeu, portando um veneno, decide morrer para acompanhar sua amada. Nesse momento Julieta acorda e vê seu amado morrer em seus braços e no fim utiliza a arma de Romeu para tirar sua vida (no conto original ela usa um punhal) em uma das cenas mais bonitas que eu já vi (Gangrel de novo) acompanhada de uma bela trilha sonora e do discurso do Príncipe (o capitão da polícia) dizendo “Todos fomos punidos” e a locutora frisando que nunca houve uma história mais triste que a de Julieta e seu Romeu.

Por fim, sendo eu (May) aspirante e encantada por física não poderia deixar de abrir uma leve pauta aos cientistas e aspirantes à ciência, e aqui prestar uma breve homenagem ao físico Max Planck nascido em 23 de abril de 1858, considerado o pai da física quântica e um dos físicos mais importantes do século XX. Quando jovem, Planck foi aconselhado pelo seu professor de física a não estudar física (????) afirmando que: "neste campo, quase tudo já está descoberto, e tudo o que resta é preencher alguns buracos". Bem...obrigada Planck por não ter dado ouvidos e ter contrariado seu professor. Ah! Só mais uma observação. Não queria ter que fazer de novo, mas é inevitável, então vejam. Max Planck tem um total de oito letras, que é somente 16/2. Note também que a palavra Quântica também compartilha de tal característica (oito letras). Bem, cansei de 16 por hoje. Até a próxima...

“La verdad nunca triunfa, sus oponentes simplemente se van muriendo.”